Os primeiros habitantes da região foram os índios caimbés, da tribo dos Tupiniquins. Foi desbravado por colonos vindos de regiões circunvizinhas, sobretudo de Monte Santo e Tucano, que se fixaram com suas famílias e dedicaram-se à lavoura e à criação de gado, até hoje bases da economia municipal.
O povoamento se iniciou na Fazenda Cumbe do Major, de propriedade de Major Antonino, primeiro explorador das terras do município. Os padres jesuítas, em missão de catequese pelo sertão, construíram, no local da atual vila de Massacará, uma capela, ainda de pé, e um convento, destruído pelos próprios quando foram expulsos do Brasil.
Com a chegada de mais colonos, a fazenda Cumbe experimentou considerável surto de progresso, evidenciado em construções, sendo elevada em 1881 à Freguesia de Nossa Senhora do Cumbe, um distrito de Monte Santo. No ano de 1888 foi construída uma capela subordinada a de Massacará, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, pelo padre Vicente Sabino dos Santos.
A fazenda foi elevada à categoria de vila no ano de 1898 como território desmembrado de Monte Santo. Em 1911 foi constituída do distrito-sede (município). Vinte anos depois, em 1931, Vila do Cumbe, ainda como distrito-sede, foi extinta e a sua área foi reanexada ao município de Monte Santo. Em 19 de setembro de 1933, o território foi emancipado, elevado novamente à categoria de município, constituído de dois distritos: Cumbe (a sede) e Canudos; e, por iniciativa do escritor José Aras, como homenagem ao escritor de "Os Sertões", a cidade passou a ser chamada de Euclides da Cunha, porém, este feito só foi oficializado no ano de 1938.
Em 1953 foi criado e anexado ao município o distrito de Massacará (ex-povoado). Na divisão territorial datada de 1960, a cidade tinha três distritos: Euclides da Cunha (sede), Canudos e Massacará. Em 1985, Canudos foi desmembrado de Euclides da Cunha e elevado a município. No mesmo ano foram criados e anexados os distritos de Caimbé e Aribicé, ex-povoados.
Atualmente, o município possui seis distritos: Aribicé, Caimbé, Ruilândia, Carnaíba, Muriti e Massacará.
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A abelha não faz mal, faz mel! E a apicultura de Euclides da Cunha entra em um novo patamar com a construção das 03 unidades de beneficiamento. Além disso, a organização da cadeia produtiva passou pelas fases de mapeamento, incentivo e capacitação. É trabalho e renda certa!